quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Os desafios de se trabalhar com a geração Y

Ao ler o post de Fábio Albuquerque, do blog GECORP sobre o Futuro da Comunicação Interna, publicado em 2009, me deparei com duas tendências que o autor apresentou na época e ainda podemos dizer que, como não estão completamente implementadas e funcionando, ainda são tendências atuais: o modelo colaborativo e a mobilidade. Acrescentaria na lista o desafio de trabalhar com um novo perfil de funcionários, a geração Y.

Já falamos no blog sobre a importância de ouvir o funcionário e sobre a mudança ocorrida nos últimos anos, com a nova onda da interatividade na rede, destacando o papel das redes sociais, mas isso se aplica ao cotidiano das organizações também, que diariamente se deparam com o desafio de conviver e mais, engajar, os funcionários da chamada geração Y.

Esses funcionários não mais acreditam no que era a regra alguns anos atrás: entrar em uma empresa e fazer carreira. Eles querem mais do que apenas um emprego estável. Na área de comunicação mesmo, há muitos profissionais que preferem trabalhar como free lancers justamente por considerarem esse “modelo” mais dinâmico e desafiador. Mas os funcionários CLT e estagiários apresentam o mesmo desafio para as empresas.


Atualmente fala-se muito da importância e das estratégias para retenção de talentos, pois os líderes perceberam que poderia ser um transtorno para a organização a alta rotatividade dos funcionários, por ser caro e contra-producente.

Por isso, a comunicação interna tem um desafio ainda maior ao se comunicar com esse perfil de funcionário: passar informações de forma consistente, transparente e rápida e permitir (e estimular!) a interação. Saber falar e estar mais preparado ainda para ouvir. Ser flexível também é uma premissa, pois os públicos já não respondem mais ao modelo básico da comunicação (emissor à receptor). Segundo Lalá Aranha no livro “Cartas a um jovem relações-públicas”, a comunicação evoluiu dos modelos “um a um” e “um a muitos” para o modelo “muitos a muitos”. (pág. 114)

Este perfil de funcionário pertence a uma geração sem tanto apego à figura da empresa, são mais independentes e, por estarem, muitas vezes, na faixa dos 20 e poucos anos, não buscam estabilidade de imediato, preferem experimentar de tudo um pouco e não são “fãs” de rotina. É necessário motivá-los, engajá-los e apresentar sempre novidades atraentes para atingir os melhores resultados.

Diante de todo este cenário, a reflexão que proponho é que para que a comunicação com esse público seja assertiva, faça sentido e promova a mudança, ela precisa ser a MELHOR OPÇÃO, e não a única.


Por: Juliana Denardi

sábado, 10 de setembro de 2011

A tendência de STORYTELLING aplicada à comunicação Interna

Storytelling é um novo conceito de marketing que se refere a uma narrativa geralmente ligada à ficção que busca encantar e instigar os públicos de interesse de uma empresa acerca de determinada história, institucional ou mercadológica. A nova tendência é uma diferenciação que as empresas vêm utilizando para criar vínculos emocionais com os públicos, contando histórias a eles. Este discurso é considerado de melhor qualidade e é uma maneira de atrair a atenção do público pertencente a uma era tão dispersa e está sendo fortemente aplicado à comunicação interna.
Segundo estudo levantado pelo Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa (OCI) sobre a utilização do storytelling nas organizações, 54% dos casos em que é utilizado como estratégia de comunicação, ele surge num contexto de comunicação interna.
Um bom projeto de storytelling transmite os valores, crenças e estratégias da companhia de forma lúdica e compreensiva. Para isso, grandes empresas estão desenvolvendo roteiros completos para passar suas mensagens deforma inspiradora.
Um bom exemplo de material institucional baseado em storytelling para colaboradores é o vídeo elaborado pela Johnnie Walker. Confira abaixo:

Entretanto, é necessária uma dosagem cuidadosa no uso desta ferramenta, deve haver uma mensagem consistente a ser transmitida, caso contrário, o storytelling acaba sendo entendido apenas como a arte de ‘contar estórias’, (tradução fiel do termo), levando a comunicação à perda da credibilidade


Por Flávia Felix

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sr. Colaborador

O colaborador é um dos principais stakeholders de uma organização e com ele a atenção e dedicação com ações de engajamento deve ser de extrema importância.  Eles devem ser tratados como “excelentíssimos senhores e senhoras’’, pois se satisfeitos, poderão "vendê-la" para o cliente externo.
        Muitas organizações estão apostando em estratégias de comunicação interna para motivar e principalmente engajar os funcionários. Essa atitude estratégica visa dar aos funcionários uma noção da importância de um serviço orientado para atender aos clientes, fazendo-os ter a capacidade de responder qualquer dúvida que surja dentro da companhia, e isso inclui envolvimento, comprometimento, valorização e, principalmente, qualificação do funcionário, visando assumir responsabilidades e iniciativas, conhecendo todas as rotinas de serviço da empresa onde atuam.

#FicaDica
Confirma abaixo a lista, de 15 erros comuns cometidos pelas empresas que acabam por “desenvolvem” funcionários insatisfeitos com o trabalho. Ela foi elaborada pela consultora do IDORT/SP e especialista em Recursos Humanos, Aparecida Bucater, e pelo diretor de Operações da Human Brasil, Fernando Monter.
Os 15 erros fatais:
1/ Acreditar que as pessoas são “descartáveis”.
2/ Ter uma postura autoritária, difundindo a crença de que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
3/ Ter uma postura paternalista.
4/ Divulgar uma idéia, uma filosofia da empresa, e deixar transparecer que, na prática, as coisas não funcionam dessa forma.
5/ Reter informações.
6/ Cometer injustiças, permitindo privilégios, dando tratamento preferencial a alguns funcionários ou praticando uma remuneração injusta, tanto na comparação interna quanto na comparação com outras empresas;
7/ Contar com um líder que não se integra, não se “mistura”.
8/ Confundir feedback – cujo propósito é corrigir um desvio, melhorando o desempenho futuro – com “feedcrau” – que se baseia em críticas destrutivas, olhares de desprezo, comentários depreciativos e outras formas, verbais ou não verbais, de criticar e desmerecer as pessoas;
9/ Promover pessoas despreparadas para cargos de liderança.
10/ Não contar com um plano de remuneração estratégico e adequado.
11/ Não esclarecer ao funcionário quais resultados são esperados dele, deixando de definir objetivos e prioridades.
12/ Não investir em formação e treinamento de funcionários.
13/ Jogar um profissional contra o outro.
14/ Realizar avaliação somente de cima para baixo (chefe para subordinado).
15/ Cultivar a burocracia, prejudicando a produtividade.

Para a implantação de um planejamento de comunicação interna, não é preciso um grande investimento, é necessária apenas disposição e boa vontade. Ao levar em conta a importância dos colaboradores, vale a pena utilizar essa ferramenta, essencial para qualquer empresa que pretende conquistar mais competitividade no mundo dos negócios. 
Feito por: Aline Fernandes

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Coerência do discurso organizacional: o que significa isso na prática?

Em comunicação e, principalmente, nas relações públicas, fala-se muito em alinhamento de discurso e na importância de se agir com coerência e transparência, a fim de conquistar credibilidade e, consequentemente, os objetivos de comunicação. Transpondo essas ideias para o âmbito da comunicação interna é fácil perceber que se não há coerência entre o que se vê na prática e o que se fala como discurso institucional, a credibilidade do canal/pessoa é fortemente comprometida.

Pensando nisso, se há uma premissa que sempre será tendência (e vice-versa) é a implantação de uma comunicação interna alinhada aos compromissos sociais e mercadológicos na organização. Na prática, isso significa dizer que se a empresa adotar um discurso de responsabilidade social é importante que os funcionários sejam incluídos nas ações e percebam a importância do tema para a organização e, nesse sentido, a comunicação deverá ser eficiente ao ponto de influenciar comportamentos, no bom sentido. Se a ética é um dos pilares, isso deve estar mais do que enraizado nas atitudes de todos os gestores. Se a “preocupação com o bem-estar dos funcionários” está nos princípios organizacionais, os modelos de administração e gestão devem comprometidos com os direitos dos trabalhadores e deve haver uma política contra o assédio moral, por exemplo.

A reflexão que proponho aqui é para que os profissionais de comunicação, responsáveis por transmitir os princípios e a essência da organização, questionem-se se há coerência entre o que acontece de fato e o que está sendo dito e, se isso não ocorrer, é o momento de diagnosticar o gap existente e então transformar um ponto fraco em um diferencial para a organização. Afinal, comunicar é muito mais do que apenas redigir um comunicado sem senso crítico, é pensar estrategicamente, e agir de acordo com a ética profissional e sempre pensando na estratégia macro e não apenas no dia a dia.

Por: Juliana Denardi

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mensagem de texto (SMS) para colaboradores externos

Como todo mundo já sabe, o mundo está cada vez mais dinâmico e voltado para o uso de novas tecnologias que agreguem, acima de tudo, interatividade, rapidez e objetividade.

No mercado existem colaboradores de algumas organizações que não atuam na sede da companhia, os chamados colaboradores externos. Eles, por sua vez, acabam não participando das ações de comunicação interna ou de RH. Diante deste cenário, as empresas começam adaptar essas tecnologias para a comunicação efetiva, visando um discurso alinhado e unificado entre todos os colaboradores.

O uso do SMS torna-se, assim, uma realidade em grandes empresas, apesar de não trazer o mesmo engajamento, pode ser uma ferramenta alternativa para o que chamamos de “diálogo entre empresa e colaborador”. Um exemplo efetivo de como a utilização pode render frutos é em uma empresa que possui muitos representantes comerciais. Eles estão diretamente ligados aos clientes e, na maioria das vezes, estão na rua.

É claro que o SMS não substitui as ferramentas já existentes, porém, pode ser uma grande alternativa para aqueles que necessitam desempenhar seu papel fora da organização. Fica claro que sempre existirão novas tecnologias a cada momento, ainda mais no mundo em que vivemos, mas nós como comunicólogos devemos aliar a comunicação a qualquer melhoria tecnológica entre a organização e seus públicos estratégicos, principalmente o interno.

Por José Guilherme Florence

terça-feira, 16 de agosto de 2011

No tempo da Responsabilidade Social, o que é Comunicação sustentável?

Esses dias eu estava lendo um artigo bem interessante do Márcio Mussarela no site da Você S/A sobre comunicação sustentável e decidi compartilhar o meu ponto de vista.  

Segundo o autor “... quando o conceito de sustentabilidade é somado à comunicação, temos uma comunicação que visa a resultados duradouros, independentemente do público.” Para mim, essa conceituação é genial, pois este é o nosso papel em Relações Públicas, principalmente na área de Comunicação interna: fazer com que as relações profissionais sejam perenes, que o discurso esteja alinhado com o da organização e que os colaboradores (ou funcionários – como preferirem) se sintam parte integrante da empresa.

Devemos usar a comunicação sustentável para conseguir dos colaboradores:
  • Tomada de decisão e solução de problemas;
  • Clima de trabalho positivo;
  • Engajamento;
  • Mudanças corporativas.


Além disto, temos que saber utilizar a comunicação interna sem esgotar ou prejudicar os recursos futuros, pois ser sustentável é “diminuir os impactos gerados pelas atividades humanas que podem prejudicar o meio ambiente”.

Para finalizar, o vídeo sobre “The story of Stuff” –  (A história das coisas). Ele é um pouco demorado, mas vale a pena para reflexão :

The story of Stuff


Postado por Aldreen Staff

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O papel da sustentabilidade nas organizações




Antigamente a sustentabilidade nas organizações era utilizada de maneira diferenciada, isto é, as empresas aderiram para se diferenciar dos seus concorrentes. Mas hoje em dia, a sustentabilidade passou a ser encarada como filosofia e sobrevivência organizacional para algumas empresas. Há de se preocupar com a questão do meio ambiente e não só pensar em maximizar lucros. Mas esta ação tem que ir além do pensar, é necessário colocar em prática para manter o sistema da organização além de ações sustentáveis para propagação para a sociedade.
        Antes de uma empresa ter o papel de sustentabilidade, há de ter um planejamento e muito estudo dos processos produtivos dela mesma e de seus fornecedores. Além disso, é necessário determinarem regras claras e aplicá-las na cultura da empresa para que todos os colaboradores sigam-na e não transforme em uma fonte interminável de problemas e despesas.
        Hoje em dia as empresas que não se adequar à nova realidade e as exigências de um mercado, estão cada vez mais fora dele, em que será devorada pela concorrência, além de não ter certo tipo de aprovação por parte de seus stakeholders, tendo assim, uma visão negativa da empresa. É importante que as empresas e os empresários tenham plena consciência de que aplicar a sustentabilidade como forma apenas de garantir um efeito de “marketing” passageiro é apenas um suicídio econômico da marca e a maledicência provocada pelo escândalo assim que essa intenção se tornar evidente para o mercado. Entender que não há espaços para oportunistas é a chave para ganhar credibilidade e garantir que a empresa tenha uma correta política de sustentabilidade em seu próprio “chão de fábrica”.

Barbara S. Sabbag

domingo, 7 de agosto de 2011

Uma SIPAT diferente.

Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) é um evento obrigatórios nas empresas segundo a legislação trabalhista. Deve ser organizado pela CIPA, com o objetivo de conscientizar os empregados sobre saúde, segurança no trabalho e prevenção de acidentes.
        Os anos vão passando e a SIPAT acaba sendo parecida com a do ano anterior. Porque não aproveitar essa semana para engajar, motivar e incentivar os funcionários? Além das palestras sobre saúde e conscientização, que tal atividade em grupo? Este pode ser um meio para aproximar os colaboradores. Durante a atividade é interessante convidar pessoas dos mais diversos departamentos, para trabalharem juntos.
        Uma sessão de quick massage aos colaboradores, pode ser uma opção entre os treinamentos e avaliações médica. A quick massage serviria para relaxar e deixar os funcionários mais dispostos durante o restante dia de trabalho.
        A criatividade deve aproveitar a SIPAT para desenvolver as mais diversas atividades dentro da organização, sem deixar de lado a importância e seriedade de obter informações relevantes sobre segurança no trabalho e qualidade de vida.  #ficadica

Feito por: Aline Fernandes

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Como a comunicação contribui para programas de voluntariado de colaboradores?

Ainda que o termo SUSTENTABILIDADE tenha perdido espaço para INTERATIVIDADE, a questão social ainda é muito trabalhada dentro das empresas e a força exercida por algumas para que seus colaboradores realizem trabalho voluntário é uma tendência dessa década.
Já foi provado que empresas que incentivam seus funcionários a serem voluntários em entidades beneficentes da comunidade que cerca a empresa, apontam alguns benefícios. São eles:
1. Aumento de espírito de equipe.
2. Maior motivação e confiança para resolverem os problemas da empresa. (Depois que se convive com problemas irreversíveis, percebe-se que tudo na empresa é possível de se realizar).
3. Maior respeito e admiração pela empresa em que trabalham.

Pensando nisso, a Novartis Biociências, indústria farmacêutica suíça, implementou uma ‘Página do Voluntariado’ na sua intranet. Nela estão registradas todas as ações já realizadas pela empresa no seu principal programa de voluntariado, o Dia da Parceria com a Comunidade que leva os colaboradores para instituições próximas à sede da Empresa, e também alguns depoimentos enviados pelos funcionários sobre trabalhos realizados por conta própria. Esses depoimentos muitas vezes são insumos para pautas de outros veículos internos o que é encarado como positivo pelos colaboradores.

A área de Comunicação é responsável pela organização do eventos sociais, como no caso do Dia da Parceria com a Comunidade, e também pela publicação dos depoimentos. Sem o apoio desta área as atividades não são vistas pela organização e perdem sua efetividade. Além disso, a manipulação dessa informação em prol dos objetivos da empresa também é função da comunicação.
O colaborador, ao enxergar suas atividades nos veículos internos sente-se valorizado por aquela ação e tende a repeti-la. Com isso, além dos benefícios de produtividade e admiração, esse colaborador levará a imagem da organização para fora dela, favorecendo sua reputação.
Por isso, vale a pena mostrar para seus colaboradores e para o mercado que sua empresa sabe valorizar a sociedade em que ela está inserida.

Por Flávia Felix

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Colaborador no cliente: Uma questão de engajamento

O serviço de terceirização é muito utilizado nas organizações que precisam tem a equipe enxuta. Com o aumento deste tipo de serviços qualificados como, tecnologia da informação, auditoria, assessoria de imprensa entre outros, muitas empresas, fornecedoras desse know-how, encontram dificuldades em manter o engajamento e o discurso alinhado daqueles que trabalham nos clientes, por exemplo.
A falta de vínculo desses profissionais com a cultura da empresa tem sido uma fonte de preocupação dos gestores e das equipes de comunicação. O receio não é à toa, pois esses funcionários chegam a passar até seis meses fora do escritório, como acontece em muitos casos, principalmente em consultorias internacionais como PWC, Ernest Young, KPMG. Segundo dados de uma pesquisa realizada entre os principais executivos da área, aproximadamente 70% do tempo dos profissionais é gasto fora das companhias. 
Sendo assim, levando em consideração que essa tendência está diretamente ligada à comunicação interna, qual é o papel do RP em reverter a situação encontrada e conquistar o engajamento dos profissionais que levam suas rotinas fora das empresas em que atuam?
É primordial que no processo seletivo fique bem claro que o tempo do colaborador dentro da empresa será praticamente nulo e sua dedicação será total ao cliente que estará atendendo. Campanhas de relacionamento entre funcionários é uma boa pedida para conquistar o “laço corporativo”. Por exemplo, grupos de interesse, como acontece na Everis, que formou um grupo de corrida e outro para àqueles que preferem a música. Os encontros acontecem nos domingos e, além de promover a interação, grupos de interesse promovem a relação interpessoal entre os colegas de trabalho, o que ajuda bastante nos processos do dia a dia.
Por isso, é muito importante o papel da comunicação e do RH para entender a necessidade da organização em que atuam e estruturar projetos, campanhas que tragam aos “nômades empresariais” o conceito do “fazer parte”.
Por José Guilherme Florence

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Melhores práticas para valorização das pessoas

A Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) é responsável pela organização do Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), que reconhece anualmente as melhores práticas de excelência de gestão das empresas brasileiras. A instituição foi criada em 1991 com o intuito de disseminar amplamente os Fundamentos da Excelência em Gestão para organizações de todos os setores, contribuindo com o aperfeiçoamento da gestão e dos processos interno e externos.


Acredito que uma prática de comunicação interna pode se tornar um case de Excelência em Gestão e contribuir para a organização como um todo, fortalecendo seus processos e pessoas.

Mas o que isso tem haver com tendências para comunicação interna?

Como já abordamos em outros posts, a qualidade de vida dos empregados reflete na produtividade e desempenho das empresas, assim, o profissional de Relações Públicas deve compreender essa variável para gerar o engajamento deste público, por meio da comunicação interna.

Um case tirado do próprio site ilustra bem a importância do empregado para a organização e sua perenidade. A Nextel Telecomunicações Ltda., do setor de telecomunicações, implementou um programa de reconhecimento de colaboradores que se destacam em suas área, o Círculo da Excelência (COE  Circle of Excellence). O Coe, como é conhecido pelos colaboradores, tem como objetivo reconhecer os colaboradores em produtividade, espírito de equipe e satisfação do cliente; evidenciar as realizações e competências desses colaboradores, de tal forma que possam servir de exemplo a ser seguido e gerar motivação em todos os colaboradores para atingir alto padrão de desempenho e resultados para a Nextel.
O programa é realizado por meio de um formulário da intranet e as indicações são realizadas pelos colegas e gestores. Os vencedores ganham viagens internacionais com acompanhantes e despesas pagas pela empresa.

Vale a pena entrar no site da FNQ, seja para conhecer ou para ter ideias sobre boas práticas.

Postado por Aldreen Staff

terça-feira, 31 de maio de 2011

Bem estar dos funcionários



Quando o colaborador de uma empresa se sente estimulado, trabalha mais satisfeito e atinge suas metas rapidamente e quanto maior benefício, melhor é para o bem estar dos funcionários. Isso é uma clara ligação entre produtividade e resultados.
A palavra que os conecta é motivação em que podem se destacar diversas formas tais como: prêmio, viagens surpresa, vale ingressos, pagamento de bônus e etc. Uns dos exemplos que algumas empresas possuem são ambientes com sofá, televisão, revistas e aparelhos de massagem. A idéia é aliviar o desgaste físico ou intelectual de trabalhadores expostos a condições estressantes.
Além de a empresa se preocupar com o colaborador, um fator imprescindível que não podemos nos esquecer é a família deste. Isto é, além de uma motivação há de ter uma preocupação em promover um envolvimento da família do colaborador com a empresa, porque quando isso acontece estes contam com maior serenidade, pois a família torna-se um centro de aconselhamentos e não apenas dizem: “Você quem sabe, você que conhece a empresa”.
Para as empresas, o capital humano e a retenção de talentos significam manter a qualidade de seus produtos no qual é preciso contar com um aliado como a família que se comporta como um aconselhador que minimiza pensamentos ruins perante a organização, aconselha e influencia nas decisões.

Barbara S. Sabbag

domingo, 22 de maio de 2011

Comunicação 2.0 e a era da dialética


Já não é mais tendência – e sim um fato, que a comunicação tradicional, antes classificada pelo antigo modelo “emissor à receptor” deu lugar a uma comunicação mais interativa, sucinta e objetiva. É fácil notar também que há hoje uma mistura de papeis e um processo muito mais fluido.

Muito disso ocorreu devido aos avanços tecnológicos que, não só permitiram maior agilidade, como também criaram um cenário em que as possibilidades de canais para atingir os diversos públicos são tantas que às vezes é até difícil decidir.

Outra mudança importante decorrente deste novo cenário pode ser facilmente percebida nos indivíduos – ou públicos: antes havia maior passividade em relação à informação, muito por conta do volume ser muito menor. O desafio hoje deixou de ser informar e passou a ser decidir o que é prioridade, ou em quê nós, profissionais de comunicação, devemos focar para atingir nossos objetivos em relação aos públicos.

Segundo Carolina Frazon Terra, a comunicação digital é a expressão comunicacional derivada da internet ou da comunicação móvel e trabalha de forma dialética, permitindo a interação e a troca de papéis entre emissores e receptores e, quando falamos de comunicação interna, não podemos ignorar todos esses fatos e tendências, devemos ir ao encontro delas, usá-las de forma inovadora e eficiente.

É claro que isso deve ser feito embasado por pesquisa, e levando-se em conta o perfil do público, seus interesses e hábitos, mas a comunicação também deve ter um papel provocador, de trazer inovações e conteúdo relevante. Portanto o bom profissional de comunicação de hoje, mais do que falar, deve saber ouvir os seus públicos, identificar as tendências e aprender a usá-las de forma eficiente, alcançando assim os objetivos da organização.

Uma das melhores ferramentas para exemplificar o que é e como funciona a comunicação 2.0 é o Twitter, um serviço de microblog, cujo formato possibilita alta interatividade entre os usuários. O objetivo desse canal é criar relacionamentos, e nesse sentido é uma ferramenta em potencial a ser usada estrategicamente para fortalecer o relacionamento entre funcionários e organização.

Com mensagens curtas e objetivas, esse meio de comunicação pode ser usado também para divulgação de alguma nova campanha, uma atualização no site da empresa ou intranet, e até mesmo para criar curiosidade em torno de algum assunto corporativo ou motivar a participação em alguma campanha, além de ajudar a poupar o uso de e-mail corporativo para assuntos gerais.

No mundo empresarial, a nova tendência é o Yammer, que é bastante similar ao Twitter, mas limitado ao uso corporativo, ou seja, você só consegue seguir – e só pode ser seguido, por pessoas que utilizam o mesmo domínio de e-mail que você (@suaempresa.com.br, por exemplo).

Vale a pena conhecer e investir!


Por: Juliana Denardi

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Comunicação Integrada

Com o tempo, tudo se transforma e evolui. O mesmo acontece com algumas ferramentas tecnológicas que surgiram durante a globalização: as mídias sociais. A interatividade das redes sociais criou novos padrões de comportamento.
Este boom das redes sociais chegou rapidamente às empresas, e transformou a comunicação unidirecional (murais, e-mails, newsletters, etc.) em um modelo de intensa interligação. É possível que as organizações criem seus blogs e perfis no facebook, gerando uma comunicação direta entre todos os colaboradores e esta interconexão online entre os membros da equipe é um instrumento fundamental de gestão, que oferece informações transparentes e objetivas, possibilitando a chance de gerar mais resultados.
Com as redes sociais, os colaboradores aumentam o contato profissional uns com os outros em tempo real, sem a necessidade de deslocamento ou de gastos com ligações externas. Elas permitem que o profissional converse com colaboradores internos, das filiais, com pessoas que estejam em viagem no exterior e entre fornecedores. Vale ressaltar que plataformas como MSN e Google Talk podem gerar conversas não condizentes com o ambiente empresarial.
As novas mídias sociais auxiliam no desempenho de uma comunicação organizacional integrada, sendo que esta comunicação produz um relacionamento transparente e eficaz entre os colaboradores, alinhando os discursos e objetivos organizacionais.


Feito por: Aline Fernandes

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Como uma pesquisa de efetividade da Comunicação Interna pode ajudar a desenvolver a área?

Ainda que ‘timidamente’, a comunicação interna vem provando às empresas a sua importância a cada dia. Mas, as mais evoluídas já entendem que mais do que simplesmente ter veículos de comunicação interna (jornais internos, murais, newsletters, tv interna, blogs, intranet) é preciso testar sua efetividade, por isso a tendência é que cada vez mais as empresas realizem pesquisas de comunicação interna.

Com a altíssima competitividade de talentos no mercado, até mesmo o funcionamento dos veículos internos pode ser um diferencial. Além disso, esses canais são responsáveis por realizar o ENDOBRANDING - difundir e contaminar os colaboradores com a visão, missão e valores da empresa, mantendo o time trabalhando em sintonia com os princípios organizacionais. Acontece que algumas vezes as funções de cada um destes veículos tendem a ficar confusas e sua verdadeira importância se perde, o que acaba tendo alguns impactos bastante negativos para a comunicação da empresa e interferindo no conceito da imagem corporativa com outros públicos.

Pensando nisso, uma empresa que preferiu manter-se em sigilo, realizou pela primeira vez em 11 anos uma pesquisa de efetividade da comunicação interna. Eles contam com um jornal mural, um boletim semanal online, uma intranet e um evento bimestral para compartilhamento de resultados. Além disso, têm uma política de incentivo à comunicação ‘interdepartamentos’ e faz envio de comunicados importantes por email. Felizmente, os resultados obtidos foram surpreendentes, de forma que 91,6% dos funcionários disseram estar satisfeitos com os veículos e com os conteúdos disponibilizados. E apontaram como ‘falha’ a velocidade das informações, uma vez que acabam ficando sabendo dos acontecimentos pelos corredores da empresa.

Esse cenário pode ser identificado como um desafio para a área de comunicação interna, mas por outro lado, é uma oportunidade para mostrar ao funcionário que ele é realmente ouvido pela organização, promovendo até mesmo, motivação.

Por Flávia Felix

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Seguir as tendências ou inovar de acordo com o perfil do público e empresa: o que realmente vale a pena?

À medida que as organizações se aprimoram e investem em comunicação, muitos questionamentos são colocados em pauta. O principal é: seguir as tendências de mercado ou inovar de acordo com o perfil da organização?
Achar uma reposta para esta pergunta não é tarefa fácil, mas as conclusões devem ser estabelecidas, orientando o rumo das ações dentro das organizações.
Uma empresa do ramo de tecnologia colocou em prática métodos de avaliação e procurou diagnosticar a melhor ação para seus funcionários. Em uma ação isolada, há um ano, o departamento de comunicação procurou inovar e seguir as tendências de mercado, criando um programa de relacionamento para o público interno, solicitando que todos os funcionários aplicassem em seus crachás o seu perfil do Twitter. O intuito era gerar e manter o bom relacionamento entre os colaboradores e estreitar a relação entre eles com um artifício que, para a época, ainda era tendência.
O resultado não foi dos melhores: apesar de ser uma empresa de tecnologia, os colaboradores não queriam utilizar seu tempo livre para utilizar redes sociais, pelo fato de já estarem ao computador quase o dia inteiro. Isso gerou muita conversa de corredor e reclamações, como: “passo pelo menos 10 horas do meu dia na frente de um computador, não quero utilizar meu tempo livre para criar relacionamento com meus colegas de trabalho, prefiro conversar com eles pessoalmente”, explica uma Analista Sênior em TI da companhia.
Em contrapartida, ao resultado que não foi o desejado, a gerente de comunicação procurou realizar uma ação que motivasse os colaboradores a se conhecerem, afinal eram mais de três mil somente na sede de São Paulo. A equipe de comunicação estruturou um plano em que a cada semana o colaborador deveria dedicar uma hora para conhecer novas pessoas, ou seja, ele deveria sair da sua mesa e encontrar um “novo amigo” e trocar as mais diversas informações que não fossem sobre suas atividades dentro de empresa. Em uma das fases do programa, foi montado um mural no refeitório da organização e cada colaborador deveria escrever sobre as pessoas que conheceu naquele mês.
O resultado foi muito positivo e, a partir desta ação, a empresa gerou 48 novos projetos integrados entre as mais diversas áreas da companhia. As ações de comunicação interna devem ser entendidas como algo providencial para as organizações e precisam ser levadas e direcionadas de acordo com a cultura, história e perfil de seus funcionários. A dúvida sempre permeará entre os comunicólogos, sobretudo os Relações Públicas, que estão engajados no interrelacionamento entre os colaboradores e devem montar estratégias simples, dinâmicas e com baixo custo para motivá-los cada vez mais, independentemente se forem seguir uma tendência ou inovar com algo que jamais ninguém fez. O importante na verdade, é inovar seguindo as tendências da organização de modo a efetivar cada vez mais a comunicação como instrumento de fácil acesso e rápida percepção entre os colaboradores.

Postado por José Guilherme Florence.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

É possível ter qualidade de vida no trabalho?


O assunto ‘qualidade de vida dos funcionários’ tem sido um tema bastante discutido por profissionais de comunicação interna, pois está aquém de ser uma tendência, o bem-estar dos colaboradores está diretamente relacionado ao engajamento, a produtividade e claro, ao lucro gerado para a empresa (pois não podemos esquecer que a sobrevivência da empresa depende de sua lucratividade).
Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida – a ABQV – Alberto Ogato, qualidade de vida é a percepção que o funcionário tem em relação as suas próprias necessidades, as da empresa e as necessidades do mundo.
Assim, nós profissionais de comunicação, temos o papel de planejar ações que estejam voltadas para a desempenho do funcionário e que incentivem a relação interpessoal no ambiente de trabalho. Podemos criar programas baseados nos pilares de:
o    Saúde: diz respeito a saúde física do colaborador. Um bom exemplo é criar campanhas internas para engajar os colaboradores a praticar esportes ou até mesmo a implementação de uma academia na empresa, quem sabe?
o    Social: se refere às relações interpessoais (como já mencionei) e ao ambiente de trabalho. Assim, é necessário fazer ações em grupos como integração, braim storms e até aquele Happy Hour às sextas-feiras. Tudo isso, para a socialização do funcionário.
o    Intelectual: podemos considerar aqui como fazer o funcionário buscar o ‘Cérebro oxigenado’, aberto para mais informações. A empresa pode pensar em programas de incentivo à leitura, ou em atividade de reflexão como a yoga.
o    Profissional: por fim, ele é direcionado a relação funcionário –> ambiente de trabalho, como a forma de tratar pessoas, delegar poderes, compartilhar problemas e tarefas. Este pilar é o mais complexo entre todos, pois necessitamos de uma comunicação bem alinhada e clara com todos os funcionários, além de ter a equipe de liderança bem preparada para lidar com os seus subordinados e com o dia a dia do escritório.
Dados de uma pesquisa da Sociedade Americana de Designer de Interiores mostra que ter um ambiente de trabalho satisfatório é a terceira maior preocupação do funcionário (21%) ganhando forças parecidas com a preocupação com os benefícios e os bons salários.
Por fim, Eduardo Pellegrina – gerente de RH da Motorola – sintetiza a importância de investir na ‘felicidade’ do funcionário, em tempos que o mercado está super competitivo e a empresa que possui alguma dificuldade com seus colaboradores não se torna competitiva: "Quem investe em qualidade de vida do funcionário tem maior performance de fator humano, que gerará lucratividade à empresa", afirma.

Postado por Aldreen Staff.






segunda-feira, 4 de abril de 2011

Para que serve os famosos blogs do presidente?

Há pouco tempo, a principal tendência do mercado foi a inserção das empresas nas redes sociais. Hoje, isso já faz parte da realidade das organizações, que por sua vez, estão buscando maneiras de tornar a ferramenta eficiente para o seu negócio. Em muitos casos elas optaram por construir blogs para seus presidentes ou diretores. Como isso pode influenciar a comunicação?
O blog interno ou Blog do Presidente é uma das ferramentas de comunicação mais inovadoras do momento. Nele, usa-se a assinatura do presidente ou diretores para informar acontecimentos da empresa, notícias relevantes, tendências do mercado onde está inserida e outras informações. Esse canal pode ser enxergado como estratégico pela comunicação interna, já que, normalmente, é de fácil acesso de colaboradores e, se atualizado com conteúdo relevante e periodicamente, gera extrema confiabilidade.
A ferramenta em questão também auxilia no processo de aproximação dos colaboradores com a alta direção, o que gera o tão importante sentimento de PERTENCER, já que ele sente que a maior autoridade da organização gastou alguns minutos escrevendo para os colaboradores, mesmo que isso não aconteça na prática.
O colaborador costuma interagir com os posts, expondo seu ponto de vista com o envio de sugestões, levantamento de questões e novas idéias sobre a organização. Levando esse blog interno a tornar-se um excelente canal de diálogo entre a organização e seu público interno.
O presidente da TAM, comandante David Barioni, aderiu ao blog como meio de comunicação interna para os 24 mil funcionários da companhia aérea e em pouco tempo já notou uma mudança no comportamento destes, além de uma aproximação com a empresa: "Em menos de uma semana de vida, tivemos mais de 250 comentários. O fato interessante é a diversidade de assuntos. Há aqueles que pedem que o comandante visite seus departamentos, outros brincam com a performance do time do comandante (o São Paulo), há aqueles que enviam questões sobre o dia a dia da companhia. Enfim, o canal está se mostrando um
verdadeiro mosaico do pensamento dos funcionários em relação à companhia e seu presidente”.

Por Barbara S. Sabbag

segunda-feira, 28 de março de 2011

Funcionários: mais do que consumidores, advogados da marca


Todo comunicador conhece a importância do público interno para a organização (tratarei aqui de público interno como um todo, funcionários e terceiros – todos que possuem qualquer vínculo empregatício com a organização). Sem os funcionários, a empresa literalmente não existe.


Para Alberto Ruggiero (2002) não basta ter uma equipe de grandes talentos altamente motivados. Se ela não estiver bem informada, se seus integrantes não se comunicarem adequadamente, não será possível potencializar a força humana da empresa.


Sabendo disso, no cenário em que vivemos hoje, nos deparamos com a constante preocupação, por parte dos departamentos de comunicação interna e da alta gerência das organizações, de engajar o funcionário, agir com transparência e fornecer subsídios para que ele seja um defensor da marca.


Para Vanêssa Pontes Chaves de Melo, a imagem da empresa é muito importante para a sobrevivência da mesma. Para ter uma imagem consolidada é necessário transformar seus funcionários em verdadeiros embaixadores da boa vontade de sua empresa.


Por isso, o desafio é pensar o público interno como mais do que um mero consumidor, a tendência é pensá-lo como um advogado da marca, oferecendo subsídios para que ele aja como tal. O passo básico é realizar um endomarketing eficiente, para que o funcionário conheça os produtos (ou serviços) da organização. Mas, mais do que disponibilizar informações que estão além do que se vê nas prateleiras, é preciso fornecer argumentos para que o funcionário defenda a marca para outras pessoas.


O depoimento de alguém que trabalha na empresa e participa de todo o contexto tem um peso muito maior do que o daquele que simplesmente é consumidor da marca. Um funcionário falando que determinado produto é bom, ou que a empresa está trabalhando para acabar com as inconsistências, ou ainda que ela se preocupa com o meio ambiente e com os funcionários é uma poderosa forma de se conseguir uma imagem organizacional positiva e bem estruturada, além de ser muito mais forte do que qualquer publicidade que se possa fazer.

Por: Juliana Denardi

segunda-feira, 21 de março de 2011

Trabalhar a base será sempre tendência!

Diante de um mundo inconstante em meio a tantas evoluções tecnológicas, é notável a abundância de informações por toda parte. Os desafios da comunicação consistem, essencialmente, em garantir o entendimento correto e o aproveitamento da informação e, para isso, a comunicação interna torna-se uma ferramenta estratégica essencial para as empresas.
As informações estão sempre sendo geradas e as áreas querem sempre comunicá-las, de acordo com seus próprios interesses, mas nem sempre essas informações têm alta relevância ou impacto na vida das pessoas, muito menos geram mudanças comportamentais. Neste cenário, o papel da comunicação interna é filtrar o que ou não relevante para o público em questão e qual a melhor forma de fazer a comunicação, contribuindo para alcançar os objetivos específicos das áreas e atender às expectativas dos públicos e da organização, estabelecendo valiosos relacionamentos e processos de troca efeicientes.
Para que a comunicação interna seja efetiva, ela deve carregar pilares, mandamentos e premissas que sempre serão tendências, pois são imprescindíveis em sua atuação.
São elas:
  • Pesquise continuamente sobre as tendências do seu mercado e como aplicá-las à sua cultura organizacional;
  • dissemine a sua cultura organizacional, reforçando-a até que se torne um hábito;
  • não minta;
  • adapte as ferramentas de comunicação interna para que melhor atendam às necessidades da empresa e atualize-as constantemente com informações pertinentes;
  • incentive a relação interpessoal e familiar para com a empresa;
  • incentive o colaborador a estabelecer uma comunicação de mão dupla com a empresa, direcionando a comunicação de maneira uniforme;
  • Crie ações pontuais e específicas de motivação para os colaboradores.

Por isso, é importante trabalhar a base para que a comunicação seja inovadora, criativa, diferenciada e, antes de tudo, eficaz. Em sua essência, estes pilares exercem papel estratégico para o estabelecimento de um relacionamento proativo, melhorando o clima nas empresas e fazendo com que os envolvidos alcancem os objetivos traçados.

Por: Aline Fernandes

segunda-feira, 14 de março de 2011

Inovar é TENDÊNCIA!



Antes de começar a falar das tendências para a Comunicação Interna, cabe alguns esclarecimentos sobre o que vem a ser tendência por teoria e qual o nosso ponto de vista.
Para Philip Kotler, "Tendência é uma direção ou sequência de eventos que ocorre em algum momento e promete durabilidade" (1998). Superficialmente, essa é uma definição que responde diretamente ao que exemplificaremos e explicaremos neste blog.
A palavra do momento que podemos considerar tendência é a INOVAÇÃO, ou seja, as organizações buscam sempre ser inovadoras, criativas e modernas em todos os aspectos e, mais recentemente, isto se estende também à comunicação interna,  área que por muitos anos foi reconhecida como secundária.  Hoje, com a preocupação das empresas em reter talentos e cuidar bem dos colaboradores, engajando-os em suas funções, o departamento de comunicação interna passa a ser estratégico e diretamente ligado à alta direção, tornando-se também alvo de novas iniciativas.
Dessa forma, o ComuniTrend, blog desenvolvido por seis alunos do terceiro ano de Relações Públicas da faculdade Cásper Líbero, sob orientação da professora Viviane Mansi, trará os principais acontecimentos do mercado em comunicação interna e cases de sucesso de empresas que têm feito o melhor, para estar sempre um passo a frente das concorrentes- no que diz respeito ao público interno.

Por: Flávia Felix