segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Coerência do discurso organizacional: o que significa isso na prática?

Em comunicação e, principalmente, nas relações públicas, fala-se muito em alinhamento de discurso e na importância de se agir com coerência e transparência, a fim de conquistar credibilidade e, consequentemente, os objetivos de comunicação. Transpondo essas ideias para o âmbito da comunicação interna é fácil perceber que se não há coerência entre o que se vê na prática e o que se fala como discurso institucional, a credibilidade do canal/pessoa é fortemente comprometida.

Pensando nisso, se há uma premissa que sempre será tendência (e vice-versa) é a implantação de uma comunicação interna alinhada aos compromissos sociais e mercadológicos na organização. Na prática, isso significa dizer que se a empresa adotar um discurso de responsabilidade social é importante que os funcionários sejam incluídos nas ações e percebam a importância do tema para a organização e, nesse sentido, a comunicação deverá ser eficiente ao ponto de influenciar comportamentos, no bom sentido. Se a ética é um dos pilares, isso deve estar mais do que enraizado nas atitudes de todos os gestores. Se a “preocupação com o bem-estar dos funcionários” está nos princípios organizacionais, os modelos de administração e gestão devem comprometidos com os direitos dos trabalhadores e deve haver uma política contra o assédio moral, por exemplo.

A reflexão que proponho aqui é para que os profissionais de comunicação, responsáveis por transmitir os princípios e a essência da organização, questionem-se se há coerência entre o que acontece de fato e o que está sendo dito e, se isso não ocorrer, é o momento de diagnosticar o gap existente e então transformar um ponto fraco em um diferencial para a organização. Afinal, comunicar é muito mais do que apenas redigir um comunicado sem senso crítico, é pensar estrategicamente, e agir de acordo com a ética profissional e sempre pensando na estratégia macro e não apenas no dia a dia.

Por: Juliana Denardi

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mensagem de texto (SMS) para colaboradores externos

Como todo mundo já sabe, o mundo está cada vez mais dinâmico e voltado para o uso de novas tecnologias que agreguem, acima de tudo, interatividade, rapidez e objetividade.

No mercado existem colaboradores de algumas organizações que não atuam na sede da companhia, os chamados colaboradores externos. Eles, por sua vez, acabam não participando das ações de comunicação interna ou de RH. Diante deste cenário, as empresas começam adaptar essas tecnologias para a comunicação efetiva, visando um discurso alinhado e unificado entre todos os colaboradores.

O uso do SMS torna-se, assim, uma realidade em grandes empresas, apesar de não trazer o mesmo engajamento, pode ser uma ferramenta alternativa para o que chamamos de “diálogo entre empresa e colaborador”. Um exemplo efetivo de como a utilização pode render frutos é em uma empresa que possui muitos representantes comerciais. Eles estão diretamente ligados aos clientes e, na maioria das vezes, estão na rua.

É claro que o SMS não substitui as ferramentas já existentes, porém, pode ser uma grande alternativa para aqueles que necessitam desempenhar seu papel fora da organização. Fica claro que sempre existirão novas tecnologias a cada momento, ainda mais no mundo em que vivemos, mas nós como comunicólogos devemos aliar a comunicação a qualquer melhoria tecnológica entre a organização e seus públicos estratégicos, principalmente o interno.

Por José Guilherme Florence

terça-feira, 16 de agosto de 2011

No tempo da Responsabilidade Social, o que é Comunicação sustentável?

Esses dias eu estava lendo um artigo bem interessante do Márcio Mussarela no site da Você S/A sobre comunicação sustentável e decidi compartilhar o meu ponto de vista.  

Segundo o autor “... quando o conceito de sustentabilidade é somado à comunicação, temos uma comunicação que visa a resultados duradouros, independentemente do público.” Para mim, essa conceituação é genial, pois este é o nosso papel em Relações Públicas, principalmente na área de Comunicação interna: fazer com que as relações profissionais sejam perenes, que o discurso esteja alinhado com o da organização e que os colaboradores (ou funcionários – como preferirem) se sintam parte integrante da empresa.

Devemos usar a comunicação sustentável para conseguir dos colaboradores:
  • Tomada de decisão e solução de problemas;
  • Clima de trabalho positivo;
  • Engajamento;
  • Mudanças corporativas.


Além disto, temos que saber utilizar a comunicação interna sem esgotar ou prejudicar os recursos futuros, pois ser sustentável é “diminuir os impactos gerados pelas atividades humanas que podem prejudicar o meio ambiente”.

Para finalizar, o vídeo sobre “The story of Stuff” –  (A história das coisas). Ele é um pouco demorado, mas vale a pena para reflexão :

The story of Stuff


Postado por Aldreen Staff

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O papel da sustentabilidade nas organizações




Antigamente a sustentabilidade nas organizações era utilizada de maneira diferenciada, isto é, as empresas aderiram para se diferenciar dos seus concorrentes. Mas hoje em dia, a sustentabilidade passou a ser encarada como filosofia e sobrevivência organizacional para algumas empresas. Há de se preocupar com a questão do meio ambiente e não só pensar em maximizar lucros. Mas esta ação tem que ir além do pensar, é necessário colocar em prática para manter o sistema da organização além de ações sustentáveis para propagação para a sociedade.
        Antes de uma empresa ter o papel de sustentabilidade, há de ter um planejamento e muito estudo dos processos produtivos dela mesma e de seus fornecedores. Além disso, é necessário determinarem regras claras e aplicá-las na cultura da empresa para que todos os colaboradores sigam-na e não transforme em uma fonte interminável de problemas e despesas.
        Hoje em dia as empresas que não se adequar à nova realidade e as exigências de um mercado, estão cada vez mais fora dele, em que será devorada pela concorrência, além de não ter certo tipo de aprovação por parte de seus stakeholders, tendo assim, uma visão negativa da empresa. É importante que as empresas e os empresários tenham plena consciência de que aplicar a sustentabilidade como forma apenas de garantir um efeito de “marketing” passageiro é apenas um suicídio econômico da marca e a maledicência provocada pelo escândalo assim que essa intenção se tornar evidente para o mercado. Entender que não há espaços para oportunistas é a chave para ganhar credibilidade e garantir que a empresa tenha uma correta política de sustentabilidade em seu próprio “chão de fábrica”.

Barbara S. Sabbag

domingo, 7 de agosto de 2011

Uma SIPAT diferente.

Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) é um evento obrigatórios nas empresas segundo a legislação trabalhista. Deve ser organizado pela CIPA, com o objetivo de conscientizar os empregados sobre saúde, segurança no trabalho e prevenção de acidentes.
        Os anos vão passando e a SIPAT acaba sendo parecida com a do ano anterior. Porque não aproveitar essa semana para engajar, motivar e incentivar os funcionários? Além das palestras sobre saúde e conscientização, que tal atividade em grupo? Este pode ser um meio para aproximar os colaboradores. Durante a atividade é interessante convidar pessoas dos mais diversos departamentos, para trabalharem juntos.
        Uma sessão de quick massage aos colaboradores, pode ser uma opção entre os treinamentos e avaliações médica. A quick massage serviria para relaxar e deixar os funcionários mais dispostos durante o restante dia de trabalho.
        A criatividade deve aproveitar a SIPAT para desenvolver as mais diversas atividades dentro da organização, sem deixar de lado a importância e seriedade de obter informações relevantes sobre segurança no trabalho e qualidade de vida.  #ficadica

Feito por: Aline Fernandes