quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Os desafios de se trabalhar com a geração Y

Ao ler o post de Fábio Albuquerque, do blog GECORP sobre o Futuro da Comunicação Interna, publicado em 2009, me deparei com duas tendências que o autor apresentou na época e ainda podemos dizer que, como não estão completamente implementadas e funcionando, ainda são tendências atuais: o modelo colaborativo e a mobilidade. Acrescentaria na lista o desafio de trabalhar com um novo perfil de funcionários, a geração Y.

Já falamos no blog sobre a importância de ouvir o funcionário e sobre a mudança ocorrida nos últimos anos, com a nova onda da interatividade na rede, destacando o papel das redes sociais, mas isso se aplica ao cotidiano das organizações também, que diariamente se deparam com o desafio de conviver e mais, engajar, os funcionários da chamada geração Y.

Esses funcionários não mais acreditam no que era a regra alguns anos atrás: entrar em uma empresa e fazer carreira. Eles querem mais do que apenas um emprego estável. Na área de comunicação mesmo, há muitos profissionais que preferem trabalhar como free lancers justamente por considerarem esse “modelo” mais dinâmico e desafiador. Mas os funcionários CLT e estagiários apresentam o mesmo desafio para as empresas.


Atualmente fala-se muito da importância e das estratégias para retenção de talentos, pois os líderes perceberam que poderia ser um transtorno para a organização a alta rotatividade dos funcionários, por ser caro e contra-producente.

Por isso, a comunicação interna tem um desafio ainda maior ao se comunicar com esse perfil de funcionário: passar informações de forma consistente, transparente e rápida e permitir (e estimular!) a interação. Saber falar e estar mais preparado ainda para ouvir. Ser flexível também é uma premissa, pois os públicos já não respondem mais ao modelo básico da comunicação (emissor à receptor). Segundo Lalá Aranha no livro “Cartas a um jovem relações-públicas”, a comunicação evoluiu dos modelos “um a um” e “um a muitos” para o modelo “muitos a muitos”. (pág. 114)

Este perfil de funcionário pertence a uma geração sem tanto apego à figura da empresa, são mais independentes e, por estarem, muitas vezes, na faixa dos 20 e poucos anos, não buscam estabilidade de imediato, preferem experimentar de tudo um pouco e não são “fãs” de rotina. É necessário motivá-los, engajá-los e apresentar sempre novidades atraentes para atingir os melhores resultados.

Diante de todo este cenário, a reflexão que proponho é que para que a comunicação com esse público seja assertiva, faça sentido e promova a mudança, ela precisa ser a MELHOR OPÇÃO, e não a única.


Por: Juliana Denardi

sábado, 10 de setembro de 2011

A tendência de STORYTELLING aplicada à comunicação Interna

Storytelling é um novo conceito de marketing que se refere a uma narrativa geralmente ligada à ficção que busca encantar e instigar os públicos de interesse de uma empresa acerca de determinada história, institucional ou mercadológica. A nova tendência é uma diferenciação que as empresas vêm utilizando para criar vínculos emocionais com os públicos, contando histórias a eles. Este discurso é considerado de melhor qualidade e é uma maneira de atrair a atenção do público pertencente a uma era tão dispersa e está sendo fortemente aplicado à comunicação interna.
Segundo estudo levantado pelo Observatório de Comunicação Interna e Identidade Corporativa (OCI) sobre a utilização do storytelling nas organizações, 54% dos casos em que é utilizado como estratégia de comunicação, ele surge num contexto de comunicação interna.
Um bom projeto de storytelling transmite os valores, crenças e estratégias da companhia de forma lúdica e compreensiva. Para isso, grandes empresas estão desenvolvendo roteiros completos para passar suas mensagens deforma inspiradora.
Um bom exemplo de material institucional baseado em storytelling para colaboradores é o vídeo elaborado pela Johnnie Walker. Confira abaixo:

Entretanto, é necessária uma dosagem cuidadosa no uso desta ferramenta, deve haver uma mensagem consistente a ser transmitida, caso contrário, o storytelling acaba sendo entendido apenas como a arte de ‘contar estórias’, (tradução fiel do termo), levando a comunicação à perda da credibilidade


Por Flávia Felix

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Sr. Colaborador

O colaborador é um dos principais stakeholders de uma organização e com ele a atenção e dedicação com ações de engajamento deve ser de extrema importância.  Eles devem ser tratados como “excelentíssimos senhores e senhoras’’, pois se satisfeitos, poderão "vendê-la" para o cliente externo.
        Muitas organizações estão apostando em estratégias de comunicação interna para motivar e principalmente engajar os funcionários. Essa atitude estratégica visa dar aos funcionários uma noção da importância de um serviço orientado para atender aos clientes, fazendo-os ter a capacidade de responder qualquer dúvida que surja dentro da companhia, e isso inclui envolvimento, comprometimento, valorização e, principalmente, qualificação do funcionário, visando assumir responsabilidades e iniciativas, conhecendo todas as rotinas de serviço da empresa onde atuam.

#FicaDica
Confirma abaixo a lista, de 15 erros comuns cometidos pelas empresas que acabam por “desenvolvem” funcionários insatisfeitos com o trabalho. Ela foi elaborada pela consultora do IDORT/SP e especialista em Recursos Humanos, Aparecida Bucater, e pelo diretor de Operações da Human Brasil, Fernando Monter.
Os 15 erros fatais:
1/ Acreditar que as pessoas são “descartáveis”.
2/ Ter uma postura autoritária, difundindo a crença de que “manda quem pode e obedece quem tem juízo”.
3/ Ter uma postura paternalista.
4/ Divulgar uma idéia, uma filosofia da empresa, e deixar transparecer que, na prática, as coisas não funcionam dessa forma.
5/ Reter informações.
6/ Cometer injustiças, permitindo privilégios, dando tratamento preferencial a alguns funcionários ou praticando uma remuneração injusta, tanto na comparação interna quanto na comparação com outras empresas;
7/ Contar com um líder que não se integra, não se “mistura”.
8/ Confundir feedback – cujo propósito é corrigir um desvio, melhorando o desempenho futuro – com “feedcrau” – que se baseia em críticas destrutivas, olhares de desprezo, comentários depreciativos e outras formas, verbais ou não verbais, de criticar e desmerecer as pessoas;
9/ Promover pessoas despreparadas para cargos de liderança.
10/ Não contar com um plano de remuneração estratégico e adequado.
11/ Não esclarecer ao funcionário quais resultados são esperados dele, deixando de definir objetivos e prioridades.
12/ Não investir em formação e treinamento de funcionários.
13/ Jogar um profissional contra o outro.
14/ Realizar avaliação somente de cima para baixo (chefe para subordinado).
15/ Cultivar a burocracia, prejudicando a produtividade.

Para a implantação de um planejamento de comunicação interna, não é preciso um grande investimento, é necessária apenas disposição e boa vontade. Ao levar em conta a importância dos colaboradores, vale a pena utilizar essa ferramenta, essencial para qualquer empresa que pretende conquistar mais competitividade no mundo dos negócios. 
Feito por: Aline Fernandes