terça-feira, 31 de maio de 2011

Bem estar dos funcionários



Quando o colaborador de uma empresa se sente estimulado, trabalha mais satisfeito e atinge suas metas rapidamente e quanto maior benefício, melhor é para o bem estar dos funcionários. Isso é uma clara ligação entre produtividade e resultados.
A palavra que os conecta é motivação em que podem se destacar diversas formas tais como: prêmio, viagens surpresa, vale ingressos, pagamento de bônus e etc. Uns dos exemplos que algumas empresas possuem são ambientes com sofá, televisão, revistas e aparelhos de massagem. A idéia é aliviar o desgaste físico ou intelectual de trabalhadores expostos a condições estressantes.
Além de a empresa se preocupar com o colaborador, um fator imprescindível que não podemos nos esquecer é a família deste. Isto é, além de uma motivação há de ter uma preocupação em promover um envolvimento da família do colaborador com a empresa, porque quando isso acontece estes contam com maior serenidade, pois a família torna-se um centro de aconselhamentos e não apenas dizem: “Você quem sabe, você que conhece a empresa”.
Para as empresas, o capital humano e a retenção de talentos significam manter a qualidade de seus produtos no qual é preciso contar com um aliado como a família que se comporta como um aconselhador que minimiza pensamentos ruins perante a organização, aconselha e influencia nas decisões.

Barbara S. Sabbag

domingo, 22 de maio de 2011

Comunicação 2.0 e a era da dialética


Já não é mais tendência – e sim um fato, que a comunicação tradicional, antes classificada pelo antigo modelo “emissor à receptor” deu lugar a uma comunicação mais interativa, sucinta e objetiva. É fácil notar também que há hoje uma mistura de papeis e um processo muito mais fluido.

Muito disso ocorreu devido aos avanços tecnológicos que, não só permitiram maior agilidade, como também criaram um cenário em que as possibilidades de canais para atingir os diversos públicos são tantas que às vezes é até difícil decidir.

Outra mudança importante decorrente deste novo cenário pode ser facilmente percebida nos indivíduos – ou públicos: antes havia maior passividade em relação à informação, muito por conta do volume ser muito menor. O desafio hoje deixou de ser informar e passou a ser decidir o que é prioridade, ou em quê nós, profissionais de comunicação, devemos focar para atingir nossos objetivos em relação aos públicos.

Segundo Carolina Frazon Terra, a comunicação digital é a expressão comunicacional derivada da internet ou da comunicação móvel e trabalha de forma dialética, permitindo a interação e a troca de papéis entre emissores e receptores e, quando falamos de comunicação interna, não podemos ignorar todos esses fatos e tendências, devemos ir ao encontro delas, usá-las de forma inovadora e eficiente.

É claro que isso deve ser feito embasado por pesquisa, e levando-se em conta o perfil do público, seus interesses e hábitos, mas a comunicação também deve ter um papel provocador, de trazer inovações e conteúdo relevante. Portanto o bom profissional de comunicação de hoje, mais do que falar, deve saber ouvir os seus públicos, identificar as tendências e aprender a usá-las de forma eficiente, alcançando assim os objetivos da organização.

Uma das melhores ferramentas para exemplificar o que é e como funciona a comunicação 2.0 é o Twitter, um serviço de microblog, cujo formato possibilita alta interatividade entre os usuários. O objetivo desse canal é criar relacionamentos, e nesse sentido é uma ferramenta em potencial a ser usada estrategicamente para fortalecer o relacionamento entre funcionários e organização.

Com mensagens curtas e objetivas, esse meio de comunicação pode ser usado também para divulgação de alguma nova campanha, uma atualização no site da empresa ou intranet, e até mesmo para criar curiosidade em torno de algum assunto corporativo ou motivar a participação em alguma campanha, além de ajudar a poupar o uso de e-mail corporativo para assuntos gerais.

No mundo empresarial, a nova tendência é o Yammer, que é bastante similar ao Twitter, mas limitado ao uso corporativo, ou seja, você só consegue seguir – e só pode ser seguido, por pessoas que utilizam o mesmo domínio de e-mail que você (@suaempresa.com.br, por exemplo).

Vale a pena conhecer e investir!


Por: Juliana Denardi

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Comunicação Integrada

Com o tempo, tudo se transforma e evolui. O mesmo acontece com algumas ferramentas tecnológicas que surgiram durante a globalização: as mídias sociais. A interatividade das redes sociais criou novos padrões de comportamento.
Este boom das redes sociais chegou rapidamente às empresas, e transformou a comunicação unidirecional (murais, e-mails, newsletters, etc.) em um modelo de intensa interligação. É possível que as organizações criem seus blogs e perfis no facebook, gerando uma comunicação direta entre todos os colaboradores e esta interconexão online entre os membros da equipe é um instrumento fundamental de gestão, que oferece informações transparentes e objetivas, possibilitando a chance de gerar mais resultados.
Com as redes sociais, os colaboradores aumentam o contato profissional uns com os outros em tempo real, sem a necessidade de deslocamento ou de gastos com ligações externas. Elas permitem que o profissional converse com colaboradores internos, das filiais, com pessoas que estejam em viagem no exterior e entre fornecedores. Vale ressaltar que plataformas como MSN e Google Talk podem gerar conversas não condizentes com o ambiente empresarial.
As novas mídias sociais auxiliam no desempenho de uma comunicação organizacional integrada, sendo que esta comunicação produz um relacionamento transparente e eficaz entre os colaboradores, alinhando os discursos e objetivos organizacionais.


Feito por: Aline Fernandes

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Como uma pesquisa de efetividade da Comunicação Interna pode ajudar a desenvolver a área?

Ainda que ‘timidamente’, a comunicação interna vem provando às empresas a sua importância a cada dia. Mas, as mais evoluídas já entendem que mais do que simplesmente ter veículos de comunicação interna (jornais internos, murais, newsletters, tv interna, blogs, intranet) é preciso testar sua efetividade, por isso a tendência é que cada vez mais as empresas realizem pesquisas de comunicação interna.

Com a altíssima competitividade de talentos no mercado, até mesmo o funcionamento dos veículos internos pode ser um diferencial. Além disso, esses canais são responsáveis por realizar o ENDOBRANDING - difundir e contaminar os colaboradores com a visão, missão e valores da empresa, mantendo o time trabalhando em sintonia com os princípios organizacionais. Acontece que algumas vezes as funções de cada um destes veículos tendem a ficar confusas e sua verdadeira importância se perde, o que acaba tendo alguns impactos bastante negativos para a comunicação da empresa e interferindo no conceito da imagem corporativa com outros públicos.

Pensando nisso, uma empresa que preferiu manter-se em sigilo, realizou pela primeira vez em 11 anos uma pesquisa de efetividade da comunicação interna. Eles contam com um jornal mural, um boletim semanal online, uma intranet e um evento bimestral para compartilhamento de resultados. Além disso, têm uma política de incentivo à comunicação ‘interdepartamentos’ e faz envio de comunicados importantes por email. Felizmente, os resultados obtidos foram surpreendentes, de forma que 91,6% dos funcionários disseram estar satisfeitos com os veículos e com os conteúdos disponibilizados. E apontaram como ‘falha’ a velocidade das informações, uma vez que acabam ficando sabendo dos acontecimentos pelos corredores da empresa.

Esse cenário pode ser identificado como um desafio para a área de comunicação interna, mas por outro lado, é uma oportunidade para mostrar ao funcionário que ele é realmente ouvido pela organização, promovendo até mesmo, motivação.

Por Flávia Felix

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Seguir as tendências ou inovar de acordo com o perfil do público e empresa: o que realmente vale a pena?

À medida que as organizações se aprimoram e investem em comunicação, muitos questionamentos são colocados em pauta. O principal é: seguir as tendências de mercado ou inovar de acordo com o perfil da organização?
Achar uma reposta para esta pergunta não é tarefa fácil, mas as conclusões devem ser estabelecidas, orientando o rumo das ações dentro das organizações.
Uma empresa do ramo de tecnologia colocou em prática métodos de avaliação e procurou diagnosticar a melhor ação para seus funcionários. Em uma ação isolada, há um ano, o departamento de comunicação procurou inovar e seguir as tendências de mercado, criando um programa de relacionamento para o público interno, solicitando que todos os funcionários aplicassem em seus crachás o seu perfil do Twitter. O intuito era gerar e manter o bom relacionamento entre os colaboradores e estreitar a relação entre eles com um artifício que, para a época, ainda era tendência.
O resultado não foi dos melhores: apesar de ser uma empresa de tecnologia, os colaboradores não queriam utilizar seu tempo livre para utilizar redes sociais, pelo fato de já estarem ao computador quase o dia inteiro. Isso gerou muita conversa de corredor e reclamações, como: “passo pelo menos 10 horas do meu dia na frente de um computador, não quero utilizar meu tempo livre para criar relacionamento com meus colegas de trabalho, prefiro conversar com eles pessoalmente”, explica uma Analista Sênior em TI da companhia.
Em contrapartida, ao resultado que não foi o desejado, a gerente de comunicação procurou realizar uma ação que motivasse os colaboradores a se conhecerem, afinal eram mais de três mil somente na sede de São Paulo. A equipe de comunicação estruturou um plano em que a cada semana o colaborador deveria dedicar uma hora para conhecer novas pessoas, ou seja, ele deveria sair da sua mesa e encontrar um “novo amigo” e trocar as mais diversas informações que não fossem sobre suas atividades dentro de empresa. Em uma das fases do programa, foi montado um mural no refeitório da organização e cada colaborador deveria escrever sobre as pessoas que conheceu naquele mês.
O resultado foi muito positivo e, a partir desta ação, a empresa gerou 48 novos projetos integrados entre as mais diversas áreas da companhia. As ações de comunicação interna devem ser entendidas como algo providencial para as organizações e precisam ser levadas e direcionadas de acordo com a cultura, história e perfil de seus funcionários. A dúvida sempre permeará entre os comunicólogos, sobretudo os Relações Públicas, que estão engajados no interrelacionamento entre os colaboradores e devem montar estratégias simples, dinâmicas e com baixo custo para motivá-los cada vez mais, independentemente se forem seguir uma tendência ou inovar com algo que jamais ninguém fez. O importante na verdade, é inovar seguindo as tendências da organização de modo a efetivar cada vez mais a comunicação como instrumento de fácil acesso e rápida percepção entre os colaboradores.

Postado por José Guilherme Florence.