O assunto ‘qualidade de vida dos funcionários’ tem sido um tema bastante discutido por profissionais de comunicação interna, pois está aquém de ser uma tendência, o bem-estar dos colaboradores está diretamente relacionado ao engajamento, a produtividade e claro, ao lucro gerado para a empresa (pois não podemos esquecer que a sobrevivência da empresa depende de sua lucratividade).
Para o vice-presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida – a ABQV – Alberto Ogato, qualidade de vida é a percepção que o funcionário tem em relação as suas próprias necessidades, as da empresa e as necessidades do mundo.
Assim, nós profissionais de comunicação, temos o papel de planejar ações que estejam voltadas para a desempenho do funcionário e que incentivem a relação interpessoal no ambiente de trabalho. Podemos criar programas baseados nos pilares de:
o Saúde: diz respeito a saúde física do colaborador. Um bom exemplo é criar campanhas internas para engajar os colaboradores a praticar esportes ou até mesmo a implementação de uma academia na empresa, quem sabe?
o Social: se refere às relações interpessoais (como já mencionei) e ao ambiente de trabalho. Assim, é necessário fazer ações em grupos como integração, braim storms e até aquele Happy Hour às sextas-feiras. Tudo isso, para a socialização do funcionário.
o Intelectual: podemos considerar aqui como fazer o funcionário buscar o ‘Cérebro oxigenado’, aberto para mais informações. A empresa pode pensar em programas de incentivo à leitura, ou em atividade de reflexão como a yoga.
o Profissional: por fim, ele é direcionado a relação funcionário –> ambiente de trabalho, como a forma de tratar pessoas, delegar poderes, compartilhar problemas e tarefas. Este pilar é o mais complexo entre todos, pois necessitamos de uma comunicação bem alinhada e clara com todos os funcionários, além de ter a equipe de liderança bem preparada para lidar com os seus subordinados e com o dia a dia do escritório.
Dados de uma pesquisa da Sociedade Americana de Designer de Interiores mostra que ter um ambiente de trabalho satisfatório é a terceira maior preocupação do funcionário (21%) ganhando forças parecidas com a preocupação com os benefícios e os bons salários.
Por fim, Eduardo Pellegrina – gerente de RH da Motorola – sintetiza a importância de investir na ‘felicidade’ do funcionário, em tempos que o mercado está super competitivo e a empresa que possui alguma dificuldade com seus colaboradores não se torna competitiva: "Quem investe em qualidade de vida do funcionário tem maior performance de fator humano, que gerará lucratividade à empresa", afirma.
Postado por Aldreen Staff.