Todo comunicador conhece a importância do público interno para a organização (tratarei aqui de público interno como um todo, funcionários e terceiros – todos que possuem qualquer vínculo empregatício com a organização). Sem os funcionários, a empresa literalmente não existe.
Para Alberto Ruggiero (2002) não basta ter uma equipe de grandes talentos altamente motivados. Se ela não estiver bem informada, se seus integrantes não se comunicarem adequadamente, não será possível potencializar a força humana da empresa.
Sabendo disso, no cenário em que vivemos hoje, nos deparamos com a constante preocupação, por parte dos departamentos de comunicação interna e da alta gerência das organizações, de engajar o funcionário, agir com transparência e fornecer subsídios para que ele seja um defensor da marca.
Para Vanêssa Pontes Chaves de Melo, a imagem da empresa é muito importante para a sobrevivência da mesma. Para ter uma imagem consolidada é necessário transformar seus funcionários em verdadeiros embaixadores da boa vontade de sua empresa.
Por isso, o desafio é pensar o público interno como mais do que um mero consumidor, a tendência é pensá-lo como um advogado da marca, oferecendo subsídios para que ele aja como tal. O passo básico é realizar um endomarketing eficiente, para que o funcionário conheça os produtos (ou serviços) da organização. Mas, mais do que disponibilizar informações que estão além do que se vê nas prateleiras, é preciso fornecer argumentos para que o funcionário defenda a marca para outras pessoas.
O depoimento de alguém que trabalha na empresa e participa de todo o contexto tem um peso muito maior do que o daquele que simplesmente é consumidor da marca. Um funcionário falando que determinado produto é bom, ou que a empresa está trabalhando para acabar com as inconsistências, ou ainda que ela se preocupa com o meio ambiente e com os funcionários é uma poderosa forma de se conseguir uma imagem organizacional positiva e bem estruturada, além de ser muito mais forte do que qualquer publicidade que se possa fazer.
Por: Juliana Denardi